PISO E CONSULTA FENAM TÊM NOVO VALOR PARA 2017
Foto: FENAM
13/01/2017
Fonte: FENAM
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13/01/2017
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Fonte: Geral – Pagamento em dia é solução Folha da Manhã Online
Sem dinheiro, hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de contratualização à Central de Regulação da secretaria de Saúde de Campos, permanecem sofrendo com os resultados dos constantes atrasos nos repasses das verbas federais e municipais referentes a procedimentos realizados feitos pela Gestão Plena da Prefeitura. No último dia 24, o Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) suspendeu variados procedimentos cirúrgicos. As causas seriam “dificuldades de caixa”. A suspensão ocorreu um mês após outra interrupção nos serviços médicos do SUS quando a junta interventora responsável pela administração da Santa Casa de Misericórdia, devido a possíveis atrasos.
Os problemas financeiros das unidades conveniadas aparentemente estão longe do fim. Sem salários há oito meses, agora são os médicos que ameaçam paralisar os serviços caso a dívida não seja quitada nos próximos dias. Na noite dessa sexta-feira (18), profissionais do setor se reuniram em uma assembléia geral extraordinária na sede do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec), com o intuito de definir novas diretrizes em favor da pontualidade na remuneração dos profissionais do setor.
De acordo com o presidente do Simec, José Roberto Crespo, os atrasos nos repasses se arrastam por vários anos. No entanto, teria agravado em 2015. Segundo ele, os profissionais estão a cada dia mais desmotivados e propensos a abandonarem seus postos de trabalho.
— A única solução é executar o repasse da verba dos procedimentos realizados diretamente do fundo nacional de Saúde para as contas dos médicos. É preciso ser pontual — disse.
Para o coordenador geral do Centro de Terapia Intensiva da Santa Casa de Misericórdia, Manoel Corraes Neto, para que os problemas de atrasos nos pagamentos dos médicos bem como as dificuldades financeiras vivenciadas pelos hospitais sejam solucionados seria necessário um encontro de contas entre a Prefeitura e as unidades hospitalares contratualizadas. “Desta forma é possível que as coisas cheguem ao 0 a 0”, disse.
Secretário garante repasses federais do SUS
Em recente entrevista à Folha, o secretário de Saúde e presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Geraldo Venâncio, garantiu que os repasses referentes às verbas federais do SUS seriam pagos aos hospitais contratualizados em até o segundo dia útil a partir do recebimento da soma pelo fundo municipal.
— Este é um compromisso meu com os hospitais. Sob o ponto de vista burocrático, o recurso chegou você fazer toda a conferência no fundo municipal, e firmar o pé, garantindo que o pagamento irá ser executado sem cortes. Este compromisso com relação ao recurso federal está sendo cumprido — disse.
Debate — Nessa sexta, o presidente da Comissão de Defesa de Saúde da Câmara Municipal de Campos, Paulo Hirano, se reuniu com outros vereadores, para discutir atraso dos repasses de verbas federais para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a assessoria da secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde não depositou cerca de R$ 9 milhões na conta do Fundo Municipal de Saúde previstos para este mês.
— O problema implica em dificuldades na execução de ações e de serviços de saúde em todo o país. A falta de repasse desse nível repercute em toda assistência pública do país e, principalmente em nossa cidade. Estamos atentos a esse processo e nos reportaremos aos canais competentes, como o Conselho Estadual das Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Não podemos ficar calados e vamos pedir um posicionamento ao governo federal — afirmou Paulo Hirano.
(M.P.)
Fonte: Geral – Medicos continuam sem receber Folha da Manhã Online
Marcus Pinheiro
Foto: Genilson Pessanha
“A classe médica não aguenta mais a falta de compromisso do governo municipal com a Saúde em Campos”. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec), José Roberto Crespo, sobre os atrasos nos salários dos médicos que atendem aos hospitais da rede contratualizada do município, que estariam ocorrendo em face de cortes e atrasos nos repasses municipais e federais feitos pela Prefeitura. O mesmo caso foi motivo de uma audiência, realizada em junho. O juiz Ralph Manhães, da 1ª Vara Cível, fez diversas determinações em favor da categoria que estava há cinco meses sem remuneração. No entanto, segundo o presidente do SIMEC, estas não estariam sendo cumpridas.
— A situação dos médicos é complicada e está ficando insustentável. Este cenário necessita de forma urgente ser alterado, os médicos não podem continuar bancando todo o sistema de saúde como ocorre há tempos em Campos — declarou Crespo. Segundo o presidente do Simec, o último pagamento aconteceu em setembro. “Este repasse foi referente ao mês de março, e já estamos em novembro. Este dado comprova o tormento vivido por nós médicos”.
Caso a Prefeitura não se posicione através da secretaria de Saúde nos próximos 15 dias, o presidente do Simec sinalizou que haverá um chamamento de toda a categoria para que, em assembleia, seja decidido o futuro do atendimento nas unidades contratualizadas.
Em nota, a secretaria de Saúde informou que os pagamentos dos médicos concursados, que atuam nas unidades da rede municipal, são feitos sempre em dia pela Prefeitura. Quanto à relação de trabalho entre os médicos e as instituições particulares contratualizadas, essa é uma questão interna das mesmas. Portanto, a responsabilidade de pagar os médicos não seria da Prefeitura. “A relação de contratualização com essas unidades visa a oferta de serviços. A secretaria de Saúde repassou às unidades, este ano, mais de R$ 112 milhões em recursos. Na próxima semana, novo pagamento será efetuado”, relatou a nota.
SINDICATO DOS MÉDICOS DE CAMPOS
FILIADA À FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS
CNPJ- 30.405.708/0001-93
SEDE: Av. Alberto Torres, 205 Altos – Tel/Fax: 2723-2593 – 2724-2664 –
E-mail: simec@censanet.com.br
Blog : htt://simec-simec.blogspot.com
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Médicos de Campos REPUDIA, de forma veemente a atitude desrespeitosa, desqualificada e afrontosa com que o Conselheiro membro do Conselho Municipal de Saúde, Estevão Souza de Azevedo, tratou o médico Dr. Diogo Neves, no último dia 20, onde a ele foram dirigidas ofensas graves atingindo a sua honra e o seu desempenho profissional. O profissional médico faz parte do Serviço de Oncologia do Hospital Dr. Beda, atendendo vários pacientes de alta complexidade e lutava pelos direitos destes continuarem sendo tratados neste hospital.
O Simec subscreve a presente nota por considerar grave a conduta do conselheiro, que precisa ser apurada pelas autoridades competentes, colocando-se a disposição do citado médico na defesa dos direitos previstos na legislação.
Geral – Saúde: conciliação contra caos Folha da Manhã Online.
Marcus Pinheiro
Fotos: Valmir Oliveira
Novos rumos na saúde pública do município foram traçados na tarde de quinta-feira (16) em uma audiência de conciliação, comandada pelo juiz da 1ª Vara Cível do município, Ralph Machado Manhães Júnior, junto com o promotor da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva de Campos, Leandro Manhães, e representantes da Prefeitura de Campos, na qual foram discutidos planos de solução para os problemas da saúde no município. A ação movida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE) ocorreu no auditório da 2ª Vara de Família, do Fórum Maria Teresa Gusmão, em Campos, e finalizou com acordo entre as partes.
Após cerca de quatro horas, na tentativa de conciliar os hospitais, categoria médica e poder público, através de ponderações e embates, com a finalidade de minimizar o caos instalado na saúde pública do município, diversas definições foram encaminhadas. Ficou decidido que os valores referentes às verbas de complementação da tabela do SUS serão repassados pelo município, mensalmente, aos estabelecimentos hospitalares até o dia 30 de cada mês, decisão válida a partir deste mês até nova contratualização, prevista para o início do mês de outubro deste ano, quando será instalado de forma efetiva o novo Plano Operativo Anual do município (POA).
Quanto às verbas de repasse do SUS (Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde) aos hospitais, ficou acordado no encontro que o prazo será de cinco dias úteis contados a partir da ordem bancária às contas município. Para garantir a pontualidade no pagamento dos salários dos médicos de cada estabelecimento, as entidades hospitalares presentes se comprometeram a executar a remuneração no prazo máximo de cinco dias úteis, após o efetivo recebimento dos valores repassados pelo poder público.
A ação teve como réus o secretário de Controle Orçamentário e Auditoria, Suledil Bernardino; o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Geraldo Venâncio; além do secretário de Saúde, Dr. Chicão, que também é vice-prefeito; do secretário de Fazenda, Walter Jobe; e da prefeita Rosinha Garotinho, que não compareceu à sessão. Ainda estiveram presentes na audiência o subsecretário de Administração, Sebastião Campista, e o procurador geral do município, Matheus da Silva José.
Já em prol da defesa dos direitos das unidades hospitalares privadas conveniadas à rede pública assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), se posicionaram os interventores da Santa Casa de Misericórdia e os diretores do Hospital dos Plantadores de Cana (HPC), do Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), do Hospital da Beneficência Portuguesa, do Hospital (Psiquiátrico) Abrigo João Viana e do Hospital (Psiquiátrico) Henrique Roxo. Em defesa da classe médica, o presidente do Sindicato dos Médicos, José Roberto Crespo de Souza, enfatizou a necessidade de regularização das pendências nos repasses federais e municipais.
Verba limitada traz clima de apreensão
Com verba limitada em R$ 3 milhões por mês, para a complementação da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente é dividida conforme os procedimentos realizados por todas as entidades conveniadas, representantes dos hospitais se mostraram apreensivos, por receio de que o valor não seja suficiente para cobrir os gastos gerados pela demanda de atendimentos no município.
O presidente do Hospital Plantadores de Cana (HPC), Frederico Paes, chegou a declarar que a verba de complementação municipal, alcançaria 50% da receita da unidade. “Sem este valor nenhuma entidade filantrópica sobrevive. Se morrer uma pessoa no hospital hoje, que eu não tenho dinheiro para comprar, quem é o responsável?”, indagou o presidente.
Em virtude da insatisfação por parte dos representantes das unidades hospitalares, foi decidido que o valor que ultrapassar o teto definido pela Prefeitura, até a nova contratualização, que deverá ocorrer no próximo mês de outubro, será exigido através de cobrança administrativa com o prazo de 45 dias para a decisão do município, sobre este requerimento, e o pagamento a entidade hospitalar solicitante em até 10 dias úteis.
Novo encontro será na próxima segunda
Seguindo os acordos de resolução entre o poder público municipal e as entidades da rede conveniada ao SUS, previstos na audiência de quinta, na próxima segunda-feira (22), os representantes dos hospitais Abrigo Dr. João Viana e Henrique roxo, se reunirão com membros da secretaria de Saúde, secretaria de Fazenda e de Controle, para discutirem e resolverem a melhor forma de pagamento dos saldos atrasados, determinando um prazo máximo de 10 dias para a compensação.
De acordo com as deliberações da audiência, as reuniões ocorrerão durante toda a semana, em dias alternados, nas mesmas condições, na sede da secretaria de Saúde.